BEGONIACEAE

Begonia descoleana L.B.Sm. & B.G.Schub.

Como citar:

Julia Caram Sfair; Tainan Messina. 2012. Begonia descoleana (BEGONIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

338.350,843 Km2

AOO:

76,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie ocorre no Brasil e Nordeste da Argentina (Smith; Smith, 1971). No Brasil ocorre nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Jacques, 2012) e possui registro de ocorrência para o Rio de Janeiro (Duarte, 10497 RB).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Julia Caram Sfair
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

É uma espécie ornamental e amplamente distribuída nos Estados do sul do Brasil. Apesar de ocorrer em regiões com intensa pressão antrópica, devido ao grande número de coletas, suspeita-se que a espécie seja abundante. Dessa maneira, a espécie é considerada como "Menos preocupante" (LC), em relação ao risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente em Lilloa 23: 143 1950. A espécie é conhecida vulgarmente por "begônia-de-descole", "azeda" e "coração de estudante" (Smith; Smith, 1971)

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre sobre as pequenas camadas de humus acumuladas em rochas úmidas, barrancos pedregosos, margens rochosas de rios e outros locais úmidos e ensolarados (Smith; Smith, 1971).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: Erva de caule grosso e suculento, monóica, floração ocorrendo quase todo o ano, frutificação de janeiro a junho e novembro a dezembro, ocorre em locais úmidos e ensolarados estando em rochas e barrancos pedregosos na margem de rios (Smith; Smith, 1971; Jacques, 2002).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica vemsofrendo ao longo dos anos intensa retirada de cobertura vegetal nativa,degradação do solo e introdução de espécies exóticas, visando a utilizaçãodestas áreas para plantios e pastagens (Young et al., 2005).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU). Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (COSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
5.7 Ex situ conservation actions on going
A espécie possui registro de quatro indivíduos em coleção viva do Jardim Botânico da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (Aguiar; Strehl, 2009).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Registro de ocorrência da espécie no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná (Duarte, 1650 RB).

Ações de conservação (2):

Uso Proveniência Recurso
Bioativo
A espécie é utilizada na forma de chá como diurético e antitérmico, para afecções de vias urinarias como, cistites, uretrites e outras (Smith; Smith, 1971).
Uso Proveniência Recurso
Ornamental
A espécie é utilizada como planta ornamental (Smith; Smith, 1971).